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As origens das Runas
As Runas tiveram origem entre os povos nórdicos (celtas, escandinavos e germânicos, principalmente), sendo associadas historicamente aos Vickings, que dominaram os mares e terras do norte da Europa desde cerca de 2 mil anos atrás.
Segundo a lenda, o Deus Odin conheceu as Runas num momento de extrema provação e passou-as aos iniciados. A palavra Runa, em sua origem, significa "sussurro", ou seja, coisa secreta ou mistério.
Da mesma forma que os hebreus, através da Cabala, conferiram vibrações às 22 letras do alfabeto hebraico, as Runas são as letras do antigo alfabeto - Futhark, com 24 signos - daqueles povos. Inclusive, tanto gráfica como foneticamente, influíram nos nomes das letras latinas utilizadas na atualidade, com as quais possuem curiosas semelhanças.
Trata-se portanto, do alfabeto sagrado dos nórdicos, acrescentando-se a Runa Branca (ou espiritual, ou dos desejos, ou do Deus Odin), sendo composto por 25 símbolos ou mensagens, além de 16 delas terem posições invertidas.
Talhadas em pedras originariamente, as Runas também foram encontradas gravadas em couro e madeira. Na atualidade, são utilizadas mais comumente em cristais e cartas impressas.
Na antiguidade, os barcos Vickings tinham sempre em sua tripulação, uma sacerdotisa, ou Runemal, que consultando o Oráculo, determinava as partidas ou retornos das viagens comerciais ou expedições guerreiras, prevendo os resultados.
Como os fenícios, que desenvolveram muito a Astrologia, e os ciganos, associados à Cartomancia e Tarot, os povos viajantes estavam sempre se deparando com o desconhecido, daí surgindo ou se aprimorando algumas das mais consagradas Artes Divinatórias conhecidas na atualidade.
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